No fundo do ser, uma caverna silenciosa,
onde repousam fragmentos esquecidos,
presos em sombras que não se dissipam,
ecos de luz que caiu do céu interior.
Não há fim para o que se oculta,
apenas um refúgio tênue, um limiar,
onde o medo e o desejo se entrelaçam,
aguardando um encontro que muda tudo.
Esse lugar é vasto, invisível,
uma prisão sem muros visíveis,
guardando forças antigas, silenciosas,
que habitam o tecido da alma.
Não se apaga o que se rejeita,
apenas muda seu rosto na escuridão,
esperando o olhar que se atreve,
a mão que toca e transforma.
É o segredo não revelado,
a queda que nunca termina,
o convite eterno para o despertar,
na quietude da própria sombra.
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