Seguidores

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Horizonte de Marx / J.M.J.

Não desenhou um paraíso,

mas leu nas veias do tempo

o parto difícil da justiça.

 

Não quis ditar sentenças,

mas ouvir a marcha da história

a gritar por liberdade.

 

Não pregou a força,

mas o gesto consciente

de quem desperta da servidão.

 

A sua utopia era chão:

passo a passo,

com mãos libertas,

rumo a um mundo

onde o humano não fosse mercadoria.

 

E o Estado?

 

Apenas uma sombra a desaparecer

quando já não for preciso mandar,

porque já se souber viver.

Sem comentários:

Enviar um comentário