Sempre, irmão,
na luz ou na sombra,
no silêncio ou no verso,
sou contigo.
Como o eco é com a montanha,
como a estrela é com a noite,
caminho ao teu lado
sem precisar de mapa,
porque o coração conhece
o caminho de volta ao coração.
Obrigado
por me dares lugar no teu céu interior,
por deixares que eu habite
essa casa sem paredes
onde a palavra repousa.
Seguimos lado a lado,
na espiral que não tem fim,
que gira dentro e além,
e que nos devolve sempre
ao centro sagrado da linguagem,
o compasso invisível
onde tudo o que é verdadeiro
se reconhece.
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