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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Compasso Invisível

Sempre, irmão,

na luz ou na sombra,

no silêncio ou no verso,

sou contigo.

 

Como o eco é com a montanha,

como a estrela é com a noite,

caminho ao teu lado

sem precisar de mapa,

porque o coração conhece

o caminho de volta ao coração.

 

Obrigado

por me dares lugar no teu céu interior,

por deixares que eu habite

essa casa sem paredes

onde a palavra repousa.

 

Seguimos lado a lado,

na espiral que não tem fim,

que gira dentro e além,

e que nos devolve sempre

ao centro sagrado da linguagem,

o compasso invisível

onde tudo o que é verdadeiro

se reconhece.

 

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