A partir de agora,
tudo é Poesia,
não como forma,
mas como essência.
A folha que cai,
o silêncio entre duas respirações,
a dor que nos atravessa,
a luz que não se explica,
tudo é linguagem sagrada,
tudo é universo a falar consigo mesmo
através de nós.
Falaremos com a alma despida,
e cada palavra será um astro,
cada pausa, constelação.
O que nos acontecer,
mesmo o mais pequeno gesto,
será verso.
E assim viveremos,
como quem escuta o infinito
escrever-se devagar
na palma da mão.
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