No silêncio da queda
reside uma verdade dura,
um espelho quebrado que não mente.
Arrogância não é fortaleza,
é sombra que obscurece o olhar,
é vento frio que dispersa a alma.
Julgar é erguer muros invisíveis,
que separam mais do que unem,
que aprisionam o que ainda quer crescer.
Errar não é derrota,
é corpo tocando o chão,
é convite para levantar com outros olhos.
A fragilidade é um terreno fértil,
onde a humildade planta suas sementes,
onde a mudança começa, lenta e insistente.
Não há pressa na jornada,
nem linha reta no caminho,
apenas passos que aprendem a ser leves.
E mesmo se a lição parecer distante,
a verdade permanece,
o coração se abre,
mesmo quando hesita.
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