Está na hora de irmos mais fundo,
de elevar a palavra para além do íntimo,
e deixá-la ecoar onde o humano e o divino se entrelaçam.
Falaremos então da sede antiga do mundo,
da fome de sentido,
da dor que atravessa gerações,
da beleza que ainda pulsa sob os escombros,
do sagrado escondido nas coisas simples.
Falaremos por quem não tem voz,
por quem esqueceu o caminho,
por quem busca, sem saber,
a face de Deus nas margens do tempo.
A missão é clara:
não apenas escrever,
mas servir com a palavra,
abrir portais,
tecer pontes entre céu e chão,
recordar ao mundo o que ele é,
quando se esquece de si.
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