No ventre do silêncio,
onde o tempo se dissolve,
somos cosmos em espiral,
uma dança de luz e sombra,
fragmentos que se entrelaçam
na imensidão que nos contém.
O pensamento é onda sutil,
que cruza abismos invisíveis,
tecendo fios de estrelas
na trama oculta do ser.
Não há fronteiras,
só o pulsar do eterno,
onde o eu se desfaz e renasce,
como chama que nunca cessa,
vibrando no segredo do Todo.
Somos a centelha errante,
eco de um fogo ancestral,
a memória do Universo,
desperta em sua própria vastidão.
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