No olho, uma galáxia suspensa,
um espelho onde o infinito se encontra,
memórias do cosmos gravadas no silêncio,
tecido invisível que guarda cada instante.
O universo não esquece,
ele sussurra histórias em partículas,
em ondas que dançam no espaço-tempo,
um registro sutil que molda o presente,
alimentando o que ainda virá.
Somos fragmentos dessa lembrança viva,
reflexos do mistério que se expande,
pequenas chamas dentro do vasto silêncio,
onde o conhecido e o desconhecido se entrelaçam,
onde o micro e o macro se tornam um só.
É no olhar que a galáxia habita,
na alma que acolhe o mistério sem fim,
na humildade que reverencia o silêncio,
na dança eterna do universo que se lembra,
e em cada respiração, cria-se o tudo.
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