Há decisões que não podem ser adiadas.
A indiferença tem custos.
Quando se permite que a violência se torne hábito,
o futuro encolhe.
O momento pede discernimento.
Não é tempo de alimentar disputas,
nem de repetir verdades gastas.
É tempo de dizer não,
com clareza, com firmeza, com alma.
Haverá provocações,
haverá quem queira incendiar tudo,
por medo ou desespero,
mas não é com mais fogo
que se evita o incêndio.
É necessário agir, sim,
mas com maturidade.
O impulso deve ser atravessado,
não seguido.
A coragem está em pensar
antes de reagir,
em proteger o que ainda tem valor,
em manter a dignidade
quando tudo parece perder o sentido.
Não há instantes fáceis,
mas podem ser decisivos,
para travar uma queda,
ou iniciar uma cura.
24 abril 2025
(Poema inspirado na configuração celeste deste dia —
posição dos planetas e respetivos aspetos.)
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