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segunda-feira, 7 de julho de 2025

Centelha Oculta / J.M.J.

Vindos do silêncio das estrelas,

ecos antigos atravessam o tempo,

não corpos apenas, mas sopros de luz,

tocando a terra antes da memória.

 

Não são apenas mitos,

nem apenas sonhos de homens,

mas fragmentos de um olhar distante,

que desceu para ensinar o pulsar do cosmos.

 

Entre gestos e símbolos,

códigos ocultos em barro e pedra,

um convite para abrir os olhos,

para ver além do véu da ignorância.

 

Não vieram para dominar,

mas para acender uma faísca,

uma centelha que ainda arde

no coração da humanidade.

 

E nós, filhos do mistério,

carregamos em nós o reflexo

desse toque ancestral,

uma sombra que é luz escondida.

 

Não precisamos de certezas,

apenas do silêncio para escutar,

a voz que sussurra entre as estrelas,

o chamado para despertar.

 

 

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