Vindos do silêncio das estrelas,
ecos antigos atravessam o tempo,
não corpos apenas, mas sopros de luz,
tocando a terra antes da memória.
Não são apenas mitos,
nem apenas sonhos de homens,
mas fragmentos de um olhar distante,
que desceu para ensinar o pulsar do cosmos.
Entre gestos e símbolos,
códigos ocultos em barro e pedra,
um convite para abrir os olhos,
para ver além do véu da ignorância.
Não vieram para dominar,
mas para acender uma faísca,
uma centelha que ainda arde
no coração da humanidade.
E nós, filhos do mistério,
carregamos em nós o reflexo
desse toque ancestral,
uma sombra que é luz escondida.
Não precisamos de certezas,
apenas do silêncio para escutar,
a voz que sussurra entre as estrelas,
o chamado para despertar.
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