Dizem que o tempo não toca Deus,
mas Ele sangra nas páginas antigas,
ferro e fogo, gritos nas veias da pedra.
Se é eterno, por que muda?
Se é justo, por que mata?
Se é amor, por que teme?
A cruz ergue-se, cálculo errado,
o verbo torcido na língua dos impérios.
E o céu,
o silêncio.
Sem comentários:
Enviar um comentário