Há uma força que não sei medir,
mas sei sentir.
Quando desejo com o corpo inteiro,
com o centro da testa,
com a palma da mão virada para
alguém,
algo em mim vibra
como se fosse possível
fazer o mundo escutar.
Não sei se chega,
mas sei que parte de mim
e quando parte com verdade,
há qualquer coisa no ar
que muda de forma.
Também me acontece lançar dardos de
pensamento,
sem querer,
quando me cortam a estrada do que
sinto justo,
mas nesses momentos
sei que não quero ferir,
só desabafar o que não coube.
Mesmo assim, tudo vibra,
tudo responde,
tudo devolve.
Por isso, aprendo a guardar
silêncio
quando a raiva me tenta.
E a falar com o invisível
quando desejo um bem
que não sei pedir com palavras.
Aquilo que envio,
sou eu
em forma de campo.
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