No silêncio das pedras, ele caiu,
guardião do segredo que ninguém ousa roubar.
Com mãos firmes, seladas pelo fogo,
Hiram ofereceu a morte como promessa.
Três sombras se aproximam, com o ouro nos olhos,
mas a palavra, como acácia no deserto,
não se deixa tocar, não se deixa quebrar,
porque é eterna, mesmo no abismo do silêncio.
E sobre o manto do iniciado, o ramo floresce,
verde como a promessa da imortalidade,
firme como a verdade que nunca se apaga,
mesmo quando o sangue selou o seu destino.
O templo ressurge em cada coração
que ousa morrer para nascer novamente.
Na acácia, a sabedoria se ergue,
e a palavra perdida se torna luz.
Sem comentários:
Enviar um comentário