Dentro de nós, há salas silenciosas,
onde a vida guarda o essencial.
Algumas partes são frágeis, preciosas,
e por isso, aprendem a ser invisíveis.
O corpo sabe que lutar contra si mesmo
pode ser destruição, e não cura.
Então protege, tolera, mantém inteiro
o que é delicado, vital, e puro.
E se os olhos podem ser invisíveis ao próprio
defensor,
talvez possamos também acolher
os conflitos internos, as sombras, as dores,
sem destruir o que somos, mas compreendendo.
O silêncio da tolerância é uma luz
que permite ver, sentir e crescer,
onde a aceitação se torna ponte
entre o que somos e o que ainda podemos ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.