Não nascemos para repetir gestos,
nem para ecoar vozes antigas.
A vida pede mãos novas,
mentes que ousam inventar.
A criança que pergunta
abre janelas no tempo;
a dúvida é semente,
a criação é fruto.
Educar não é encher recipientes,
é acender clarões no olhar,
ensinar que o caminho não se copia,
cria-se, passo a passo,
num chão sempre inédito.
O futuro floresce assim:
na coragem de imaginar
o que nunca existiu,
e na certeza de que pensar
é também libertar.
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