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domingo, 14 de setembro de 2025

Sementes de Justiça

Não há duas maneiras de florir

onde a vida de outro é negada.

A árvore cresce, sim, mas se esquece

que o chão é comum, que a sombra é partilhada.

 

O racismo é vento que seca raízes,

a xenofobia, pedra que rompe ramos.

Negar direitos é podar a seiva da esperança,

é cortar flores antes do desabrochar.

 

A dignidade é tronco que sustenta todos,

cada folha é sagrada, cada fruto, direito.

Quem nega a vida do outro

não apenas erra, destrói o bosque inteiro.

 

E mesmo que tentem silenciar,

a verdade volta, forte como raiz,

a lembrar que existir com justiça

é a única forma de crescer plenamente.

 

 

 

 

(Este poema nasceu da reflexão sobre a importância da dignidade humana, da justiça e do respeito pelo outro. Utiliza a metáfora da árvore para simbolizar como a vida coletiva e os direitos de cada indivíduo estão interligados: não é possível florescer plenamente se a vida do outro é negada ou silenciada. Racismo, xenofobia e negação de direitos aparecem como forças que prejudicam o crescimento de todos, enquanto a consciência ética e a valorização da vida do outro representam a seiva que sustenta o bosque humano.)

 

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