Escrevo para tocar o mundo,
lanço palavras como sementes
num solo incerto, invisível,
esperando que floresçam além de mim.
Cada verso é um gesto de coragem,
cada ideia, um sopro contra o esquecimento.
E quando não alcançam,
a frustração pesa,
o desânimo sussurra que nada mudou.
Mas mesmo na sombra da ilusão,
há luz:
pois a verdade que ressoa em mim
já é um ato de resistência,
uma ponte que, mesmo breve, liga corações.
E se a mente do coletivo permanece distante,
não importa;
o gesto, a palavra, a busca,
são o sopro que mantém a chama viva.
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