Para o pensador, o ruído é tortura,
uma violência contra a mente que busca clareza.
A voz que se ergue demasiado alto
não expressa força, mas vazio.
Quem precisa do estrondo para se afirmar
revela apenas fragilidade interior,
falta de atenção ao outro,
grosseria sem medida.
Quanto mais alta a voz,
mais raso o pensamento.
O silêncio, ao contrário,
é o verdadeiro aliado da inteligência:
um espaço onde a consciência respira,
onde o espírito encontra profundidade.
(Este poema inspira-se no pensamento de Arthur
Schopenhauer sobre o ruído e a voz elevada, refletindo a sua crítica à
grosseria, à falta de consideração pelo outro e à superficialidade do
pensamento que se manifesta através do som excessivo. A obra procura transpor
estas ideias para a forma poética, mantendo a essência filosófica da sua visão
sobre silêncio, inteligência e profundidade.)
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