Chegam de longe,
trazendo histórias no olhar
e mãos que não se resignam,
construindo o mundo em silêncio,
sem aplausos, sem elogios.
Trabalham, cuidam, persistem,
mesmo quando o ódio os aponta.
Entre muros erguidos pelo medo,
abrem caminhos de vida e esperança,
mostrando que a força não está no temor,
mas na coragem de continuar.
São o pulso discreto que move o presente,
o gesto firme que sustenta o amanhã,
a prova viva de que o mundo se faz
na entrega, no esforço, na solidariedade.
(Este poema, Pontes Invisíveis, reflete a importância da presença
silenciosa e resiliente daqueles que chegam de outros lugares, carregando
consigo experiências, histórias e trabalho. Sem buscar reconhecimento,
contribuem para a vida coletiva, mostrando que a força não reside na
hostilidade ou no medo, mas na coragem, na solidariedade e na persistência. É
uma celebração da humanidade em ação, daqueles que constroem e mantêm os laços
que unem pessoas e comunidades, muitas vezes invisíveis aos olhos da maioria.)
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