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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Pontes Invisíveis

Chegam de longe,

trazendo histórias no olhar

e mãos que não se resignam,

construindo o mundo em silêncio,

sem aplausos, sem elogios.

 

Trabalham, cuidam, persistem,

mesmo quando o ódio os aponta.

 

Entre muros erguidos pelo medo,

abrem caminhos de vida e esperança,

mostrando que a força não está no temor,

mas na coragem de continuar.

 

São o pulso discreto que move o presente,

o gesto firme que sustenta o amanhã,

a prova viva de que o mundo se faz

na entrega, no esforço, na solidariedade.

 

 

 

(Este poema, Pontes Invisíveis, reflete a importância da presença silenciosa e resiliente daqueles que chegam de outros lugares, carregando consigo experiências, histórias e trabalho. Sem buscar reconhecimento, contribuem para a vida coletiva, mostrando que a força não reside na hostilidade ou no medo, mas na coragem, na solidariedade e na persistência. É uma celebração da humanidade em ação, daqueles que constroem e mantêm os laços que unem pessoas e comunidades, muitas vezes invisíveis aos olhos da maioria.)

 

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