No silêncio da noite,
o ar treme com o toque imaginado,
gestos que não se veem, mas se sentem,
como ondas que roçam a pele do corpo e da alma.
O desejo flui sem pressa,
um rio quente que percorre veios e memórias,
onde cada suspiro é uma promessa,
cada olhar imaginado, uma carícia secreta.
Não há pressa, nem ruído,
apenas a intensidade do instante
que se prolonga na imaginação,
onde a proximidade se confunde com a eternidade.
E mesmo na distância,
há uma fusão de mundos,
onde o toque é sentido,
e a pele se reconhece
na memória do sonho e do sentir.
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