Não podem continuar
com livros escritos para dominar,
nem com homens colocados acima de todos.
A história que contam
tem lacunas que crescem a cada dia,
enigmas que a ciência e a razão revelam.
Sobreviver exige coragem:
ser inclusiva,
humanista,
desprezar bens materiais,
abrir-se à liberdade e ao amor universal.
A fé não é negócio,
nem templos se erguem em cobiça.
Quem ignora a verdade do mundo
não permanece no tempo;
quem se fecha em dogmas
cai no esquecimento da consciência.
(Este poema reflete uma crítica à forma como
instituições religiosas, em especial as de tradição judaico-cristã, têm
exercido poder ao longo da história, muitas vezes centrando-se em dogmas,
hierarquias e bens materiais, em detrimento da liberdade, do humanismo e do
amor universal. Busca-se enfatizar que a fé verdadeira não é comércio, nem
instrumento de opressão, e que a sobrevivência moral e espiritual depende da
coragem de enfrentar a verdade e abrir-se a valores universais.)
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