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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Fim de Dogmas

Não podem continuar

com livros escritos para dominar,

nem com homens colocados acima de todos.

 

A história que contam

tem lacunas que crescem a cada dia,

enigmas que a ciência e a razão revelam.

 

Sobreviver exige coragem:

ser inclusiva,

humanista,

desprezar bens materiais,

abrir-se à liberdade e ao amor universal.

 

A fé não é negócio,

nem templos se erguem em cobiça.

 

Quem ignora a verdade do mundo

não permanece no tempo;

quem se fecha em dogmas

cai no esquecimento da consciência.

 

 

(Este poema reflete uma crítica à forma como instituições religiosas, em especial as de tradição judaico-cristã, têm exercido poder ao longo da história, muitas vezes centrando-se em dogmas, hierarquias e bens materiais, em detrimento da liberdade, do humanismo e do amor universal. Busca-se enfatizar que a fé verdadeira não é comércio, nem instrumento de opressão, e que a sobrevivência moral e espiritual depende da coragem de enfrentar a verdade e abrir-se a valores universais.)

 

 

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