O ar pesa com rumores,
como se a respiração do mundo
se prendesse na garganta.
Palavras caem duras,
abalando muros de confiança;
as praças escutam em silêncio,
aguardando sinais de firmeza.
A moeda treme nas mãos,
o papel perde brilho,
e o tempo mede-se
em incertezas que não dormem.
No centro, a tensão é clara:
força e poder disputam
o direito de guiar
o pulso da vida comum.
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