Não foste feito para rastejar
no conforto das opiniões alheias.
Quem se esconde no rebanho
morre sem nunca ter vivido.
Ergue-te contra o costume,
desafia a sombra do “sempre foi assim”,
quebra o espelho onde todos se confundem.
A vida não espera,
ou a crias como fogo,
ou és consumido pelas cinzas da mediocridade.
(Este poema nasce da crítica radical de Nietzsche à mediocridade, à vida
vivida no rebanho, onde a conformidade sufoca a grandeza do humano. Para
Nietzsche, viver é criar, é afirmar a própria existência como obra singular,
recusando o peso do “sempre foi assim”. O texto ecoa a sua provocação: não nos
deixarmos consumir pela passividade, mas incendiar a vida com coragem,
intensidade e superação.)
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