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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Contra a Mediocridade

Não foste feito para rastejar

no conforto das opiniões alheias.

 

Quem se esconde no rebanho

morre sem nunca ter vivido.

 

Ergue-te contra o costume,

desafia a sombra do “sempre foi assim”,

quebra o espelho onde todos se confundem.

 

A vida não espera,

ou a crias como fogo,

ou és consumido pelas cinzas da mediocridade.

 

(Este poema nasce da crítica radical de Nietzsche à mediocridade, à vida vivida no rebanho, onde a conformidade sufoca a grandeza do humano. Para Nietzsche, viver é criar, é afirmar a própria existência como obra singular, recusando o peso do “sempre foi assim”. O texto ecoa a sua provocação: não nos deixarmos consumir pela passividade, mas incendiar a vida com coragem, intensidade e superação.)

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