As palavras encontram ritmo,
não mais como armas,
mas como pontes secretas
entre corações atentos.
O desejo conversa com a coragem,
e, por um instante,
o conflito se dissolve
em cumplicidade inesperada.
Cada gesto contém um espelho:
ora ternura, ora desafio.
O encontro não é ausência de tensão,
mas a arte de transformar choque
em movimento criador.
E no fundo,
a vida pede apenas isso,
um diálogo de forças,
onde mesmo a discórdia
pode ser raiz de harmonia.
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