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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Olhos de Mel

Minúsculas, quase invisíveis,

elas voam entre flores e vento,

mas guardam rostos humanos

como quem coleciona estrelas.

 

Cada olho observa, cada gesto memoriza,

montando mundos inteiros em cérebros diminutos.

E nós, com nossos pensamentos gigantes,

às vezes não vemos o que é óbvio:

a inteligência não mede tamanho,

a conexão não pede permissão.

 

Elas ensinam sem palavras:

que até no menor ser há vastidão,

que perceber é amar,

e que compreender é sentir

o mundo inteiro num instante.

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