Minúsculas, quase invisíveis,
elas voam entre flores e vento,
mas guardam rostos humanos
como quem coleciona estrelas.
Cada olho observa, cada gesto memoriza,
montando mundos inteiros em cérebros diminutos.
E nós, com nossos pensamentos gigantes,
às vezes não vemos o que é óbvio:
a inteligência não mede tamanho,
a conexão não pede permissão.
Elas ensinam sem palavras:
que até no menor ser há vastidão,
que perceber é amar,
e que compreender é sentir
o mundo inteiro num instante.
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