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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Sopro de Liberdade

Há um peso suave no ar,

como se o mundo respirasse mais pacientemente,

enquanto algo antigo se remexe

por entre os ossos da memória.

 

Palavras queimam silenciosas,

sopram e caem como cinza,

marcando lugares que ninguém olha

mas que todos carregam dentro.

 

Há portas entreabertas que tremem,

ecos que pedem atenção,

sementes que querem germinar

mesmo quando a escuridão persiste.

 

O coração sente mais do que vê,

cada respiração carrega

a possibilidade de mudança,

o convite a que despertemos

para aquilo que sempre fomos

antes que nos dissessem o contrário.

 

O silêncio não é vazio,

é um mapa que aponta

para onde devemos caminhar

mesmo sem entender o caminho.

 

 

(Este poema, inspirado no "Céu Astrológico" referente ao dia 11 de setembro, menciona que o ar carrega um peso e uma suavidade simultaneamente, como se o mundo respirasse mais devagar, pedindo atenção aos recantos da memória e do coração. Há tensões que pressionam, mas também uma abertura que convida à transformação. As energias do dia falam de introspeção e de expansão; pedem que olhemos para dentro, que reconheçamos o que persiste silencioso, e que ao mesmo tempo permitamos que novas possibilidades germinem. É um momento para sentir mais do que entender, ouvir os ecos que atravessam o íntimo de cada ser, e perceber que mesmo o silêncio tem voz. A poesia, o pensamento atento e o gesto consciente tornam-se mapas para navegar este fluxo, refletindo o movimento universal que também somos nós.)

 

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