Não somos tão diferentes,
apesar da aparência, do corpo, da forma.
Todas as espécies carregam o sopro do Divino,
filhas de um cosmos que respira em silêncio.
Deus não está longe, separado ou distante;
está no musgo que abraça a pedra,
na seiva que sobe nas árvores,
na luz que pulsa nos olhos humanos e nos corações que
sentem.
O Altíssimo e o Filho do Homem caminham entre nós,
não como figuras de medo,
mas como ponte entre o visível e o invisível,
entre fragilidade e poder,
entre dor e presença consciente.
Cada ser, cada gesto, cada respiração
é testemunho dessa centelha,
e no reconhecimento dela
aprendemos que a unidade não é teoria,
mas experiência viva,
uma dança silenciosa que nos envolve
e nos ensina a amar,
a sentir e a existir em plenitude.
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