Está no café que arrefece na mesa,
na mão que se estende
mesmo quando hesita,
na palavra que nasce tímida
e encontra resposta.
Não é distante,
é o passo que se repete
apesar do cansaço,
é o movimento discreto
que sustenta o dia inteiro.
O futuro está nos gestos que persistem,
quando tudo parecia sem voz.
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