Outubro chega com mãos invisíveis,
trazendo correntezas que não se detêm.
A água move-se, profunda e densa,
levando medos, desejos e segredos
que dormiam sob a pele do mundo.
Sentimentos à flor da pele,
pequenas faíscas viram tempestades;
conflitos crescem, vozes se cruzam,
mas cada onda carrega também uma semente,
uma oportunidade para florescer
quando a maré finalmente se acalmar.
Trígonos e quadraturas dançam nos céus,
Júpiter desperta a esperança,
Saturno e Neptuno lembram da rendição necessária.
O poder da corrente é imparável,
mas quem se deixa levar com atenção
descobre caminhos que antes estavam ocultos.
Outubro, mês de água e intensidade,
ensina que não se controla o fluxo,
apenas se aprende a nadar
entre caos e harmonia,
entre emoção e clareza,
entre o que vem e o que está por vir.
(Este poema foi inspirado no "Céu Astrológico" de outubro
de 2025, refletindo a energia emocional, os trânsitos planetários e os
possíveis acontecimentos coletivos previstos para o mês.)
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