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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Fagulhas

O ódio cresce e corrói,

vira veneno nos corações,

contagia, destrói, apaga o amor.

 

Quem odeia também se perde,

quem é odiado aprende a odiar,

e tudo se torna cinza, vazio.

 

Mas mesmo na cinza, há uma semente,

uma luz que insiste em brilhar,

um gesto que rompe o ciclo,

uma coragem que não se rende.

 

O amor persiste, silencioso,

esperando renascer no meio da destruição.

 

 

(Este poema nasce da observação do ódio que se propaga no mundo contemporâneo: a intolerância, a mentira e a culpa projetada nos outros. Ele reflete como o ódio corrói tanto quem o sente, quanto quem dele é alvo, consumindo a capacidade de amar e destruir a bondade que existe em nós. É uma reflexão sobre a necessidade de consciência, humildade e compaixão, lembrando que a destruição do outro é também a destruição de nós mesmos.)

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