O ódio cresce e corrói,
vira veneno nos corações,
contagia, destrói, apaga o amor.
Quem odeia também se perde,
quem é odiado aprende a odiar,
e tudo se torna cinza, vazio.
Mas mesmo na cinza, há uma semente,
uma luz que insiste em brilhar,
um gesto que rompe o ciclo,
uma coragem que não se rende.
O amor persiste, silencioso,
esperando renascer no meio da destruição.
(Este poema nasce da observação do ódio que se propaga no mundo
contemporâneo: a intolerância, a mentira e a culpa projetada nos outros. Ele
reflete como o ódio corrói tanto quem o sente, quanto quem dele é alvo,
consumindo a capacidade de amar e destruir a bondade que existe em nós. É uma
reflexão sobre a necessidade de consciência, humildade e compaixão, lembrando
que a destruição do outro é também a destruição de nós mesmos.)
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