Enquanto muros se erguem,
vidas se apagam.
O poder pesa mais que o sangue,
e a história repete-se, cruel.
Quem deveria agir observa em silêncio,
calculando ganhos, medindo alianças,
enquanto crianças aprendem cedo
o nome da dor e da injustiça.
Mas a memória resiste:
nenhum muro, nenhum silêncio
poderá apagar o grito dos que sofrem.
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