Sou frágil como a brisa que toca a folha,
carrego defeitos como sombras suaves
e algumas qualidades que cintilam no escuro.
O que mais prezo não se mede em razão,
mas em Amor que se oferece sem fronteiras
e na Inteligência do Cosmos
que habita em cada gesto,
em cada respiração,
antes de ser pensada.
Não procuro controlar, nem dominar,
apenas sentir a corrente invisível
que atravessa tudo,
que liga estrelas, corações e mãos,
e que nos lembra que mesmo a fragilidade
é ponte para a eternidade.
(Poema dedicado a Orlan)
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