Quanto mais a mentira se ergue,
mais feroz se torna a fúria contra quem vê.
O ódio recai sobre os que revelam,
como se a luz fosse crime,
como se a coragem fosse pecado.
Mas a verdade não se dobra
à conveniência nem ao medo.
Ela pulsa no silêncio que persiste,
no acção que desafia,
na voz que não se cala.
Mesmo odiado, o portador da verdade
sustenta o mundo em equilíbrio tênue,
pois a mentira, por mais forte que pareça,
não vence a chama que revela
o que sempre esteve oculto.
(Poema inspirado na frase de Selwyn Duke: “Quanto mais a sociedade se
distancia da verdade, mais ela odeia aqueles que a revelam.”)
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