Desejo que nunca se sacia.
Imagem que nunca coincide com a realidade.
Prazer que passa sem tocar a essência.
Tédio que surge mesmo quando se conquista.
O que buscamos muitas vezes não é nosso,
mas eco de aparências, moldes alheios.
O prazer verdadeiro nasce do amor e da atenção,
da sintonia com o que pulsa em nós.
Sem isso, tudo se esvazia,
cada conquista é sombra,
cada alegria, fugaz.
(Este poema reflete a análise filosófica de Schopenhauer sobre o desejo e a
frustração inerentes à condição humana. Retrata a insatisfação contínua que
surge quando o que se deseja não corresponde à realidade ou está em desacordo
com a nossa essência. Explora a diferença entre prazeres superficiais, ligados
a aparências ou moldes externos, e a alegria autêntica, que só surge da
atenção, do amor e da sintonia com o que pulsa em nós.)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.