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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Vazio do Desejo

Desejo que nunca se sacia.

Imagem que nunca coincide com a realidade.

Prazer que passa sem tocar a essência.

Tédio que surge mesmo quando se conquista.

 

O que buscamos muitas vezes não é nosso,

mas eco de aparências, moldes alheios.

O prazer verdadeiro nasce do amor e da atenção,

da sintonia com o que pulsa em nós.

 

Sem isso, tudo se esvazia,

cada conquista é sombra,

cada alegria, fugaz.

 

(Este poema reflete a análise filosófica de Schopenhauer sobre o desejo e a frustração inerentes à condição humana. Retrata a insatisfação contínua que surge quando o que se deseja não corresponde à realidade ou está em desacordo com a nossa essência. Explora a diferença entre prazeres superficiais, ligados a aparências ou moldes externos, e a alegria autêntica, que só surge da atenção, do amor e da sintonia com o que pulsa em nós.)

 

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