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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Compasso Humilde

No meio do vazio,

um som mínimo insiste:

a chaleira que ferve,

o pássaro que pousa,

a respiração que entra e sai.

 

Não é resposta,

não é promessa,

é apenas o ritmo

de um mundo que continua.

 

E nesse compasso humilde,

sem certezas nem grandiosidade,

há um convite silencioso:

ficar, mesmo assim,

e deixar que o instante,

nu e pequeno,

seja o que nos sustenta.

 

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