Há forças que giram em silêncio,
alinhamentos que dançam invisíveis,
padrões que nunca havíamos visto,
escondidos no coração da matéria.
Um novo sopro percorre os átomos,
não em paralelo, nem opostos,
mas rodopiando, criando ordem onde havia caos.
A promessa de velocidade,
mil vezes mais rápido que o agora,
resplandece em nanoescala.
Dispositivos respiram, leves e limpos,
sem o peso de elementos raros,
sem a sombra da toxina.
Energia poupada, potência multiplicada,
como se a própria eletricidade aprendesse a dançar.
O futuro emerge, silencioso,
uma era de microuniversos interligados,
onde cada impulso elétrico é um cometa,
cada memória uma estrela,
cada pensamento, uma galáxia em expansão.
E nós, pequenos diante da matéria,
aprendemos que a inovação não é apenas técnica:
é poesia,
é ver o invisível, tocar o impossível,
despertar o mundo com ciência e sonho.
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