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sábado, 20 de setembro de 2025

Teia de Vida

Sopros cruzam o invisível,

raízes que sussurram

sob a pele da terra.

 

Mares de micróbios,

rios de células,

dançam, entrelaçam e sustentam.

 

Luz que não consome,

só desperta, só acaricia

o silêncio dos gestos não vistos.

 

Pulsa a cooperação

em cada fôlego,

em cada toque que não toca.

 

Ecos de mãos jamais unidas

ecoam em nós

como coros de mundos em miniatura.

 

Não há começo,

não há fim;

apenas fluxo,

corrente,

vida que se mantém

porque se entrega.

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