Sopros cruzam o invisível,
raízes que sussurram
sob a pele da terra.
Mares de micróbios,
rios de células,
dançam, entrelaçam e sustentam.
Luz que não consome,
só desperta, só acaricia
o silêncio dos gestos não vistos.
Pulsa a cooperação
em cada fôlego,
em cada toque que não toca.
Ecos de mãos jamais unidas
ecoam em nós
como coros de mundos em miniatura.
Não há começo,
não há fim;
apenas fluxo,
corrente,
vida que se mantém
porque se entrega.
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