Entre sombras que se alongam e silêncios que pesam,
o mundo segura a respiração, atento e contido.
O tempo recua sobre si mesmo,
revelando memórias, escolhas e caminhos ocultos.
Cada gesto, cada palavra, ganhará novo sentido,
como se a vida pedisse reflexão.
Sinais surgirão discretos,
e oportunidades esperarão, pacientemente.
O inverno não será prisão, mas escola de preparo;
o frio será convite à atenção e ao discernimento.
Pouco antes da primavera, o horizonte se definirá,
mostrando o que florescerá ou se transformará.
O que agora se planta é sutil,
mas pulsa com força essencial:
sementes de decisões, claridade de intenções,
promessa de um tempo em que tudo encontrará o seu
lugar.
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