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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Sonho em Plena Altitude

No silêncio do céu aberto,

asas cortam o vento sem descanso,

e o mundo lá em baixo parece distante,

como se o tempo fosse apenas um sopro.

 

Metade do cérebro repousa,

a outra vigia o infinito,

guiando o voo sobre oceanos sem fim,

onde pousar é perigo e ficar parado é impossível.

 

Pequenos fragmentos de sono,

cintilando como estrelas no dia,

mantêm a vida e a viagem,

tecem resistência e liberdade.

 

Assim, elas ensinam sem palavras:

que é possível descansar mesmo em movimento,

que sobreviver exige atenção e entrega,

e que o voo, mesmo solitário,

pode ser dança, sonho e estratégia

num só gesto de pura coragem.

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