Não é no ferro
que se forja a luz,
mas na água que cede
e ainda assim escava a pedra.
Não é no grito
que nasce o sentido,
mas no silêncio
que aprende a escutar.
A fragilidade é semente:
parece nada,
mas guarda mundos escondidos.
É na pele que treme,
no coração que duvida,
que se abrem portais
para o que é maior
que o próprio nome.
Quem abraça a sua vulnerabilidade
toca a força invisível
que sustenta tudo.
E no tremor da alma
surge a coragem silenciosa,
uma luz que atravessa mundos,
mostrando que ser inteiro
é aceitar o que somos
e brilhar, apesar de tudo.
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