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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Horizontes Reconfigurados

O velho mundo treme por dentro,

linhas de poder se dobram,

hierarquias desmoronam sem aviso,

e o que era rígido explode em possibilidades.

 

Ideias cortam o ar como raios,

arrancando tradições das raízes,

lançando pontes entre consciências distantes,

onde antes havia muros.

 

O trabalho, a educação, a vida coletiva

se reinventam sob mãos invisíveis,

redes de pensamento fluem,

ligando corações e mentes

num novo tecido de colaboração.

 

O saber não é mais aprisionado,

ele respira, pulsa, se multiplica,

e cada gesto se torna um experimento,

cada interação, um ato de transformação.

 

Amores e alianças mudam de forma,

já não cabem em moldes antigos,

e o humano aprende, às vezes a custo,

que liberdade e vínculo podem coexistir.

 

No turbilhão das cidades e da tecnologia,

entre revoltas e inovações,

o mundo se recria,

e o impossível de ontem

é hoje a fundação do amanhã.

 

 

(Este poema foi inspirado na entrada de Plutão em Aquário, que ocorreu entre 2023/24, com permanência prevista até 2044. Plutão simboliza transformação profunda, renovação e destruição do que é obsoleto, provocando processos de “morte e renascimento”, tanto no nível individual quanto social. Ao transitar por Aquário, signo associado à inovação, liberdade, tecnologia e à interconexão, sua influência propõe a reorganização de estruturas sociais, políticas e culturais, estimulando a criação de novos modelos de interação, colaboração e poder. O poema busca refletir esse espírito de transmutação: a quebra de hierarquias rígidas, a reinvenção do trabalho, do conhecimento e das relações humanas, e a emergência de um futuro integrado, inovador e conectado.)

 

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