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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Condenação

Nenhum Estado sobrevive

à humilhação alheia.

 

Nenhum povo se ergue

pisando outro povo.

 

Israel acredita esquecer:

aldeias destruídas,

corpos caídos,

crianças sem futuro.

 

Mas a memória é pedra

que não se move.

 

Impérios de ferro e sangue

caem, corroídos por dentro,

rejeitados por fora.

 

Não há muralha

contra a verdade.

 

Israel está condenado

pelas próprias escolhas.

 

A condenação será moral,

histórica, inevitável.

 

A Palestina, ferida,

é já eternidade.

O opressor é pó,

em contagem decrescente.

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