Nenhum Estado sobrevive
à humilhação alheia.
Nenhum povo se ergue
pisando outro povo.
Israel acredita esquecer:
aldeias destruídas,
corpos caídos,
crianças sem futuro.
Mas a memória é pedra
que não se move.
Impérios de ferro e sangue
caem, corroídos por dentro,
rejeitados por fora.
Não há muralha
contra a verdade.
Israel está condenado
pelas próprias escolhas.
A condenação será moral,
histórica, inevitável.
A Palestina, ferida,
é já eternidade.
O opressor é pó,
em contagem decrescente.
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