No gene dos que desafiam o tempo,
uma chave desperta o coração adormecido.
BPIFB4, guardião silencioso,
traz de volta a força perdida,
como se o relógio nunca houvesse avançado.
Células cansadas se renovam,
vasos que se fechavam se abrem novamente,
e o ritmo pulsa, constante, eterno.
Mesmo na meia-idade, a vida insiste,
o declínio é contido,
o coração escreve outra história.
Talvez apenas a proteína,
mensageira delicada de esperança,
basta para tocar corações humanos,
trazer vitalidade, retardar o tempo,
proteger contra a fragilidade que a idade impõe.
Nos fios invisíveis do DNA,
o futuro respira,
e cada batida do coração
é promessa de vida prolongada,
sopro que atravessa os anos.
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