Há trilhas que atravessam o invisível,
caminhos que serpenteiam por entre o que chamamos
real.
Partículas viajam silenciosas,
levando consigo fragmentos de segredos antigos,
mensagens que só o universo inteiro pode decifrar.
O espaço se dobra, se estica,
como se escondesse portas para lugares
que nossos olhos jamais tocarão.
Entre o que vemos e o que existe,
há um silêncio profundo, pulsante,
onde o impossível se faz presença.
Cada oscilação é uma dança delicada,
uma ponte entre mundos que coexistem
sem jamais se tocar.
E nós, em nossa ilha de consciência,
olhamos para o cosmos e sentimos
a vastidão que nos excede,
o mistério que insiste em nos convocar
a imaginar, a sentir, a acreditar
que há mais, muito mais, do que os sentidos alcançam.
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