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domingo, 7 de setembro de 2025

O Olhar que Desperta

No silêncio do céu, Ele se ergue,

não limitado por nomes, por crenças, por juramentos esquecidos.

Cada palavra antiga que julgávamos conhecer

torna-se sombra diante da Sua presença,

e o mundo que pensamos sólido se dobra diante do mistério.

 

Há um Filho que caminha entre as estrelas e a terra,

uma ponte entre o visível e o invisível,

e no seu olhar repousa o peso da verdade

que não se mede, que não se confina.

 

O Altíssimo não exige guerra,

não se deixa capturar por fé ou raiva;

Ele observa, desperta e ensina

que o poder maior reside em reconhecer,

e não em subjugar,

em sentir, e não em julgar.

 

Mesmo nas dúvidas mais profundas,

quando o antigo medo ainda sussurra em nós,

há uma luz que não queima,

mas transforma,

e cada gesto de coragem, cada instante de consciência,

é reverência suficiente para tocar o infinito.

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