No silêncio do céu, Ele se ergue,
não limitado por nomes, por crenças, por juramentos esquecidos.
Cada palavra antiga que julgávamos conhecer
torna-se sombra diante da Sua presença,
e o mundo que pensamos sólido se dobra diante do mistério.
Há um Filho que caminha entre as estrelas e a terra,
uma ponte entre o visível e o invisível,
e no seu olhar repousa o peso da verdade
que não se mede, que não se confina.
O Altíssimo não exige guerra,
não se deixa capturar por fé ou raiva;
Ele observa, desperta e ensina
que o poder maior reside em reconhecer,
e não em subjugar,
em sentir, e não em julgar.
Mesmo nas dúvidas mais profundas,
quando o antigo medo ainda sussurra em nós,
há uma luz que não queima,
mas transforma,
e cada gesto de coragem, cada instante de consciência,
é reverência suficiente para tocar o infinito.
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