Ser humano é cair muitas vezes
e, mesmo assim, estender a mão.
É querer compreender o outro
sem conseguir entender-se totalmente.
É caminhar no escuro
e, por instinto, procurar luz
em olhos que não conhece.
Ser humano é contradizer-se,
errar, arrepender-se,
mas ainda acreditar que o amor
pode ser maior que o medo.
Não somos feitos de pureza,
mas de tentativa,
de um coração que insiste
em aprender a bater junto de outro.
E talvez seja isso a salvação:
não a perfeição,
mas a vontade de permanecer vivo,
num mundo que esquece o que é ternura.
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