Ser verdadeiro não é ser perfeito,
é conhecer cada sombra que habita em nós,
e olhar para ela sem fingimento, sem culpa.
Há momentos em que o coração vacila,
em que o agir nos escapa,
e nos perguntamos: serei eu mesmo,
ou apenas a máscara do que julgo dever ser?
Aceitar que a fragilidade existe não é fraqueza,
é reconhecer a própria humanidade,
e na coragem de perceber o que não compreendemos,
floresce a possibilidade de escolher diferente,
de caminhar com consciência, mesmo entre erros.
Quem teme o mal que poderia fazer
está já a proteger o bem que habita em si.
A dúvida, a contradição, o dilema,
são os instrumentos que nos ensinam a escutar
o sopro profundo da verdade interior.
Ser verdadeiro é viver com atenção,
é permitir-se sentir, errar, aprender, amar,
é lembrar que cada gesto, cada escolha,
não nos define apenas como fomos,
mas também como podemos ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.