Mesmo aos sessenta e muitos,
uma criança habita em ti:
olhos que perguntam, mãos que sentem,
corações que ainda acreditam
no sopro invisível do mundo.
Não é fraqueza, não é atraso:
é totalidade.
Cada medo, cada riso,
cada instante de ternura
é o eco de quem nunca se rendeu ao tempo.
Permite-lhe brincar,
permite-lhe sentir,
e mesmo que o mundo pese,
essa criança é teu farol,
teu sopro eterno
entre sombra e luz.
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