Viver à minha maneira
não é fechar portas,
nem exigir silêncio no mundo dos outros.
É ouvir meu próprio ritmo,
dançar conforme meus passos,
sem querer guiar os que seguem ao lado.
O egoísmo surge
quando a liberdade de um se torna prisão para outro,
quando minhas escolhas querem vestir o corpo alheio
como se fossem trajes obrigatórios.
Ser livre é respirar
e permitir que todos respirem,
sem julgar a forma como o vento
acaricia cada vida.
E só há paz
quando cada um conhece sua rota
e respeita a trajetória do outro,
sem amarras, sem imposições,
apenas passos que coexistem.
(Inspirado na reflexão de Oscar Wilde sobre egoísmo e
liberdade, este poema explora a coexistência de caminhos individuais sem
imposições.)
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