Na terra onde o primeiro sol tinge de ouro templos e ruas,
há quem não se dobre diante de imperadores.
O professor caminha ereto,
pois carrega mundos na memória,
e cada palavra sua é ponte
entre o que já foi e o que ainda poderá ser.
Sem quem ensina, ninguém governa;
sem quem desperta, ninguém entende.
O saber é mais antigo que o trono,
mais profundo que a coroa.
E assim, num gesto silencioso,
o professor lembra ao mundo inteiro
que a verdadeira autoridade nasce
da luz que acende em cada mente.
(Este poema foi inspirado numa tradição japonesa que
honra o professor como guardião do saber: numa terra onde não há professores,
não há imperadores. Ele celebra a autoridade silenciosa do conhecimento e a
importância de quem desperta mentes para a verdade e a luz do mundo.)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.